Você já pensou quantos subprodutos são obtidos a partir do sangue animal? Não? Pois saiba que essa matéria-prima tem uma série de utilidades, desde fazer parte do composto de cola de madeira, até mesmo o consumo humano. Mas para processar a quantia de sangue recuperável presente na maioria dos animais, que é de 3% a 4%, é necessário contar com a centrífuga para sangue. Ela é capaz de separar a parte líquida de outros compostos para assegurar a extração máxima do produto. Se interessou? Então vamos saber mais sobre esse tema.
Processamento requer uma centrífuga para sangue
O chamado sangue recuperável é costumeiramente descartado junto com outros miúdos que não são aproveitados. Contudo, com o emprego de uma centrífuga para sangue, é possível separar esse componente para utilizá-lo como matéria-prima de outros produtos. O sangue de origem animal é composto por plasma e células vermelhas. O plasma é uma proteína funcional com potencial comercial para consumo humano e até 60% do sangue é formado por ele. Por isso, separá-lo é essencial.
Plasma sanguíneo é valioso
O processamento do plasma sanguíneo, contudo, requer muito cuidado para que possa, posteriormente, ser vendido como produto de alto valor. A centrífuga para sangue precisa realizar o processamento de forma delicada e que minimize os efeitos de cisalhamento, que podem romper as células vermelhas. O processo inclui ultrafiltração, para purificar a proteína e remover o sal. Em seguida, com o plasma já concentrado, o produto pode ser congelado ou passar por secagem por pulverização.
Fertilizante, cola e até alimento
No Brasil, o sangue animal se torna matéria-prima, por exemplo, para a farinha de sangue, que é usada como fertilizante em função do seu alto teor de nitrogênio. São 114 mil toneladas desse produto ao ano, segundo estimativas. Também é empregado na produção de hemoglobina e de plasma em pó, que por sua vez passam a compor as fórmulas de rações. E matéria-prima não falta para utilizar na centrífuga para sangue. Por ano são gerados aproximadamente um milhão de toneladas de sangue de aves, bovinos e suínos no país.
Subprodutos incluem até a fabricação de vacinas
O plasma também é empregado para a fabricação de embutidos. O soro, por sua vez, é utilizado na produção de vacinas, enquanto o sangue solúvel passa por desidratação e tem como destino a ração animal ou a cola para madeira compensada. Para que esses subprodutos sejam confeccionados, contudo, o processo se inicia pela separação dos elementos na centrífuga para sangue.
Linha AFPX da Alfa Laval é solução em processamento de sangue
Um bom exemplo de eficiência é a linha AFPX para as indústrias de processamento de carne, peixe e sangue com a proposta de purificar e melhorar a recuperação de proteínas, gorduras e óleos. Propícia para funcionar como centrífuga para sangue, essa série de separadoras trabalha com altas taxas de fluxo, alto teor de sólidos e processamento em alta temperatura. Tudo isso faz dela a escolha ideal para lidar com as condições encontradas nas indústrias de processamento de animais e peixes.
Três fases possíveis
A AFPX descarrega sólidos de forma intermitente e, ao mesmo tempo, é capaz de separar duas fases líquidas misturadas e insolúveis com densidades diferentes. A depender do serviço, as separadoras AFPX podem ser configuradas para executar três tarefas diferentes como: concentrador, purificador e desnatadeira. Entre suas vantagens estão:
- Fácil operação e manutenção;
- Alta resistência ao desgaste e corrosão;
- Tempos de execução mais longos (garante maior rendimento);
- Área reduzida
Portal Centrífugas Industriais tem opções em centrífuga para sangue
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